Ana é loira de cabelos
na altura dos ombros, ela está saindo de uma festa levemente embriagada quando é segurada pelo braço por João. “–Sei que você ficou chateada, mas não
vá embora!” E os dois se abraçam, trocam carinho e conversam. João diz: “você
pode pedir ajuda para ela.” Ana responde: “Nunca!” Mas João argumenta que é a
única solução. Eles caminham até um coreto, e lá, meio a uma discussão
fervorosa João afirma: “Nosso amor é para a eternidade, faço isso por nós dois.”
Ele pressiona um botão grande e vermelho, que ativa um mecanismo de laminas que
vão descendo do teto em sentido espiral, os dois se abraçam e aguardam as
laminas chegarem a suas peles. Mas João escapa dos braços de Ana e deixa ela no
centro para ser dilacerada. “Sai daí Ana”, mas é tarde demais!
Assim que a primeira
lamina encosta na pele de Ana, sua mãe, uma cientista renomada, Dra Goldhart, recebe um
alerta. Ela estava trabalhando em um projeto secreto pro governo dentro de uma
nave que sobrevoava bem alto no céu, longe do alcance dos olhos. Nesse
instante DraGoldhart envia uma nave menor recolher o corpo de Ana.
Ana acorda numa maca,
com João a seu lado, ambos com a pele escurecida e cheia de cicatrizes,
verdadeiros Frankenteins com olhos de cor esbranquiçada. João explica o que
aconteceu. Vendo Ana morrer tragicamente, João ativa a máquina e morre fatiado
também. A mãe de Ana resgata o corpo dos dois, que passam por uma série de
cirurgias para costurar todo o corpo, pele e órgãos de volta ao lugar. Depois
disso, mortos, porém costurados, Dra Goldhart injeta um liquido azul
diretamente em seus corações, seus corpos voltam a vida, mas em coma por um
tempo indefinido. João havia acordado antes de Ana, e aguardava todos os dias
ao lado de sua cama o dia em que ela finalmente acordará e disse: “Ana, agora
somos eternos, nosso amor será para sempre” Mas ela se olha no espelho e se
acha horrível, com todas aquelas cicatrizes, mas ele afirma: “Eu amo você, e não a aparência
que você TINHA!” [continua]

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