segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Passado Sombrio



Ela escolheu aquela criança para ser sua, pois havia algo em seu semblante que a lembrava de sua trajetória de vida. O rosto sombrio e sem vida daquele menina de 4 anos lhe trazia um certo conforto, um alivio, como se ao decidir cuidar daquela criança estivesse pagando sua dívida com o universo e trazendo equilíbrio de novo a sua vida.
O afeto veio aos poucos, ao decorrer dos anos, depois de batalhas diárias demonstrando uma segurança que nem ela mesma tinha de que tudo iria dar certo. Só havia incerteza caso conseguiria fazer aquela criança se desvencilhar daquela expressão de terror em algum dia no futuro.
Um dia, estavam em um carro, em um estacionamento. A criança fica inquieta ao reconhecer o motorista do carro que acabará de estacionar ao lado. Um careca barbudo tatuado transparecendo um aspecto criminoso.
Ela já havia percebido que a menina ficava muito agitada diante de pessoas de aparência intimidadora, como se estivesse pronta a se defender ou a atacar.
Na mesma noite, invadem o apartamento, três criminosos, sendo um deles o careca do estacionamento, e os outros dois não tinham mais de onze anos. O alvo: a menina de olhos sombrios que agora já estava com uns cinco ou seis anos. Mas o objetivo... ela se negava a acreditar, mas o objetivo daqueles criminosos era um assassinato impiedoso.
Tentando proteger sua filha adotiva, percebeu que sua filha adotiva estava preparada para aquele momento, já em posição de luta e pronta pra se defender disse a mãe que fugisse. Menina de poucas palavras, a mãe tentou argumentar que ficaria ali para defende-la, mas  levou um golpe na cabeça e ao acordar via marcas de luta e de sangue.
Atordoada desceu subiu as escadas para ver sua filha assassinando de um modo horrendo as crianças criminosas que vieram mata-la.
Assassinato ou legitima defesa? Era o impasse que passava em sua cabeça, legitima defesa, afinal vieram mata-la. Não, não, não foi. Foi assassinato, pois houve um brilho no olhar da criança que ela nunca havia visto antes. Minha filha? Filha de quem? De onde veio? Por que tinha seus medos? Aquelas perguntas a consumiam. Mas ela sabia a resposta, só não queria acreditar.
Lembrou-se do dia em que perdeu sua bebê de maneira trágica, e do vazio que isso causou, e percebeu que aquela menina de olhos sombrios, cujos olhos só haviam brilhado uma vez diante de algo tão horrendo e sangrento, era o que preenchia tal vazio, e dava razão e equilíbrio a sua vida.
Não queria mais remexer no passado, e nem no que aconteceu aquela noite. Era legitima defesa sim! E o brilho no olhar, foi por estar viva, e apenas isso.
Mas os anos passam, e peças vão sendo colocadas juntas remontando o passado sombrio daquela criança, agora com seus oito ou nove anos. Ela não queria buscar a verdade, mas a verdade a perseguiu, até que estava escancarada diante de seus olhos. A menina era criada para ser uma assassina. Doses massivas de cenas de violência, privação de conforto, comida e sono, fizeram parte de seu treinamento durante seus primeiros anos de vida. Recompensas só eram alcançadas através de pequenos assassinatos. Animais, no começo. Habilidosa, aprendeu a conseguir suas recompensas de maneira eficiente.
Como julgá-la? Monstro? Sem afeto! Com noções distorcidas de certo e errado. Cabia a ela, dar uma segunda chance a essa menina, e agora sabendo a verdade, canalizar seu sistema de recompensas e satisfação para algo positivo. Tarefa árdua, que ela se sentia impelida a cumprir, sem opção de recusar. Pois esta era a resposta para sua vida, estava ali para isso e nada mais.
Estava decidido, se empenharia em reverter as sequelas daquele inicio sombrio, e fazer com que um dia aquele brilho no olhar existisse apenas por saber que ela a amava.

sábado, 15 de março de 2014

Molde RockStar



Entro num bar-restaurante mequetrefe de uma cidadezinha pequena no meio de uma região árida. Uma estante de vidro empoeirada a esquerda com miniaturas de ídolos do rock. Sou atendida por um negro, alto, de cabelo raspado, olhos castanhos e voz grossa. Ele me soa familiar; mas não sei dizer de onde o conheço. Observando tudo a volta, vejo as paredes forradas de capas de disco de vinil antigas. A comida é simples, o atendimento parece um grupo de conhecidos falando em códigos que só eles entendem. Mas o meu garçom tem uma cara familiar, e de desesperançado... Surge uma menina da rua e reclama: - hey, a máquina engoliu meu dinheiro e não quer me dar minha miniatura!. Quem vc pediu?- pergunta a mulher do caixa. E a menina responde o nome de um vocalista de uma banda que nunca ouvi falar! A mulher explica que esse modelo havia saído de linha. 
Flashback... sobre uma sepultura, um rapaz loiro, estatura média, e magro, está desmaiado. Atordoado, acorda, tentando reconhecer o local a sua volta. A sepultura do meio, era sua, e as do lado direito e esquerdo, de colegas de sua banda (ele era o vocalista ao qual a menina do bar se referia). Ele se põe a chorar e lembra o que havia acontecido. Sob influencia de drogas, havia se envolvido num acidente e causado a morte de seus colegas. Chorando de soluçar, percebe a roupa que usava. Uma roupa comum, jeans e camiseta, mas a camiseta trazia alguma frase do tipo “Jesus salva”. Relembrou que sua morte havia sido forjada, e que havia passado tempo em uma casa religiosa de reabilitação. Diante daquela situação, ele tem um epifania, tira a roupa e deixa em cima de seu túmulo e sai dali de cueca... Voltando ao bar, eu começo a desconfiar que aquele garçom poderia ter sido um guitarrista de uma banda de rock antiga, que fez pouco sucesso... mas ele estava tão diferente, magro, com aspecto de doente, e lesado, que...seria ele mesmo? Resolvi perguntar; e a mulher do caixa me ouve questionando-o, e vem dizer que estou errada, mesmo assim, o garçom mostra que estou certa por trás da mulher. Nisso a cena passa por trás do restaurante, um corredor escuro leva a um caminho onde estão confinados vários ex-rockstars, todos tidos como mortos, cada um em uma cela, com seu cabelo raspado, aparência de subnutridos, fracos, confusos, lesados, e cansados. Um guarda da carceragem, um negão alto, forte estava encarregado de botá-los pra dormir a noite. Usava um aparelho que baixava a temperatura a ponto de deixá-los tontos, e enviava uma pílula goela abaixo... esses ex-rockstars serviam de molde para a fabricação das miniaturas durante o dia, e passavam a vida aprisionados como ratos de laboratório. A cena foca em uma cela vazia... há vestígios de que a cela havia sido habitada por alguém... esse alguém, era o tal vocalista, cuja miniatura não estava mais disponível; ele havia fugido a prisão, e o negão estava só esperando ele cometer um erro para rastreá-lo e prendê-lo novamente.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Parece um romance bobo, mas não é! (Parte 1)



Ana é loira de cabelos na altura dos ombros, ela está saindo de uma festa levemente embriagada quando é segurada pelo braço por João. “–Sei que você ficou chateada, mas não vá embora!” E os dois se abraçam, trocam carinho e conversam. João diz: “você pode pedir ajuda para ela.” Ana responde: “Nunca!” Mas João argumenta que é a única solução. Eles caminham até um coreto, e lá, meio a uma discussão fervorosa João afirma: “Nosso amor é para a eternidade, faço isso por nós dois.”
Ele pressiona um botão grande e vermelho, que ativa um mecanismo de laminas que vão descendo do teto em sentido espiral, os dois se abraçam e aguardam as laminas chegarem a suas peles. Mas João escapa dos braços de Ana e deixa ela no centro para ser dilacerada. “Sai daí Ana”, mas é tarde demais!
Assim que a primeira lamina encosta na pele de Ana, sua mãe, uma cientista renomada, Dra Goldhart, recebe um alerta. Ela estava trabalhando em um projeto secreto pro governo dentro de uma nave que sobrevoava bem alto no céu, longe do alcance dos olhos. Nesse instante DraGoldhart envia uma nave menor recolher o corpo de Ana.
Ana acorda numa maca, com João a seu lado, ambos com a pele escurecida e cheia de cicatrizes, verdadeiros Frankenteins com olhos de cor esbranquiçada. João explica o que aconteceu. Vendo Ana morrer tragicamente, João ativa a máquina e morre fatiado também. A mãe de Ana resgata o corpo dos dois, que passam por uma série de cirurgias para costurar todo o corpo, pele e órgãos de volta ao lugar. Depois disso, mortos, porém costurados, Dra Goldhart injeta um liquido azul diretamente em seus corações, seus corpos voltam a vida, mas em coma por um tempo indefinido. João havia acordado antes de Ana, e aguardava todos os dias ao lado de sua cama o dia em que ela finalmente acordará e disse: “Ana, agora somos eternos, nosso amor será para sempre” Mas ela se olha no espelho e se acha horrível, com todas aquelas cicatrizes, mas ele afirma: “Eu amo você, e não a aparência que você TINHA!” [continua]

terça-feira, 28 de maio de 2013

Montanha Russa da Caridade

Três jovens trabalhavam em um parque de diversão cuidando de quatro montanhas russas, que apesar de entrelaçadas, eram bem distintas. Uma era muito antiga e sempre dava problemas, tanto que chegava a ser perigosa para o público; outra era moderna em tons amarelados e avermelhados e veloz como o fogo, mas não tinha nenhum loop; a terceira era verde, segura, tinha loop mas não era muito emocionante, e a quarta trazia a combinação das cores da bandeira britânica, mas era bem tradicional. Apesar da primeira não ser segura, era a mais visitada, as pessoas gostavam de provar a si mesmos e aos outros que tinham coragem. A fila da primeira era três vezes maior que a verde e a britânica, e duas vezes maior que a cor de fogo. Aparentemente as pessoas só decidiam ir nas outras por falta de tempo ou pois confundiam as filas que eram próximas.
Como era de se esperar, a montanha antiga parou de funcionar, e todos desistiram de ir até nas outras. A montanha só seria consertada no dia seguinte. Os três jovens ficaram ociosos e decidiram investigar os carrinhos das quatro montanhas, e descobriram que cada carrinho continha um compartimento para por os pertences e que muitos desses compartimentos continham muitos pertences esquecidos. Então eles decidiram coletar tudo que estava nos compartimentos e coisas tambem espalhadas aos arredores das montanhas devido a quedas. Eles encontraram de tudo, de dinheiro a comidas, de câmeras a casacos, de chapéus a bebidas. Coisas de todas as épocas, de décadas atrás e do século passado. Casacos da época em que os homens ricos usavam perucas, e coisas novas, como um sanduíche comprado poucas horas antes naquele mesmo dia. Com todos esses itens coletados eles decidiram o que fazer, e doaram tudo para institutos de caridade.
A quantidade de itens era considerável e a repercussão de tal ato tornou-se memoravel, aparecendo nos jornais locais e regionais. Aproveitando a fama passageira, eles organizam um evento para arrecadar ainda mais doações. Nesse evento eles apresentaram uma espécie de teatro improvisado conduzido por crianças carentes que frequentavam o parque, trazendo como topico central os problemas causados pela poluição e o efeito prejudicial do sol na pele humana, incentivando as pessoas a usarem protetor solar fator 50, até mesmo para andar nas montanhas russas. E o teatro termina com o seguinte comentário: e não esqueçam de esquece-los nos compartimentos para que eles virem doações aos necessitados" e a outra jovem complementou: "se quiserem esquecer qualquer outro item aqui no salão do evento, as crianças agradecem". Por fim, houve um show de uma bandan cantando os mais diversos covers, desde Ultraje a Rigor, até Vovó Mafalda!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Um Sonho que se torna Pesadelo! - Parte II

Continuando...
Continuando o passeio, andando pelo campus, as três entram em um prédio e caminham pelos corredores, andam, andam, passam por um segurança e  andam até chegar em uma parte do prédio que parecia recém-construída, ainda em cimento cru. O segurança, ainda a vista delas, sorri de canto de boca para uma das americanas, o sorriso é retribuindo, eles tramavam alguma coisa. Elas se deparam com um elevador.
Vem a explicação: Para entrar no clã basta subir ao último andar e descer no elevador, mas tinha um porém: o elevador balançava muito!
A brasileira pergunta: "Por que muitas meninas não fizeram isso para entrar no clã?" Mas ela ficou sem resposta!
Decidiu não entrar no elevador até obter a resposta e voltou andando apressada por onde veio, enquanto as americanas riam muito.
Ela para na metade do caminho e decide perguntar ao segurança o que ele sabia a respeito. Somente depois de muita persuasão, ele explica a história: O prédio foi construído há muito tempo atrás para ser continuação da universidade, mas depois que instalaram o elevador, a pessoa que foi testá-lo havia morrido misteriosamente dentro dele, e desde então o elevador quando ativado para ir ao último andar, balança muito e as luzes piscam demais.
Decidida a investigar a fundo essa história, ela procura uma menina que conheceu em outro dia na universidade. Ela vai até a sala dessa amiga, e pergunta tudo que pode sobre o clã, elevador, e as mortes. Porém, essa amiga é fanha e não consegue se expressar direito. Mas ela entende que deveria ir a casa da fanha na manhã seguinte.
Ela decide não participar da iniciação naquela noite, e espera ansiosamente pela manhã seguinte, quando vai a casa da fanha para receber algo embrulhado num pedaço de pano. Desembrulhando, ela percebe que se tratava de uma peça mecânica. A fanha explica que é uma peça do elevador, que ao encaixá-lo faz com que ele balance mais ainda e ande bem mais rápido. Mas ela não explica como conseguiu a peça.
A tarde, ela leva a peça para a universidade. Ao chegar, todos riam muito da cara dela, e a americana vem agarrando ela pelo braço e dizendo: "Vamos até o elevador, tenho uma surpresinha para você!" Chegando lá, a brasileira, cansada desse mistério todo, entra no elevador, sobe ao último andar, e desce, e nada acontece. A americana não entende como NADA aconteceu, e examina o elevador, e descobre a peça faltando. A brasileira mostra a peça, e as duas começam a discutir, até que concordam que ambas iriam subir e descer, juntas, depois de encaixar a tal peça.
Elas entram no elevador, a brasileira encaixa a peça, a americana aperta o botão do último andar, e as luzes começam a piscar. O elevador começa a subir, aumentando a velocidade a cada segundo, e balançando cada vez mais. O elevador balança tanto que as paredes do elevador começam a serem destruídas. Perto de chegar ao topo, a brasileira sugere pular do elevador e se segurar nas correntes. Mas a americana fica em estado de choque e não consegue se mover. A brasileira consegue pular. O elevador se destrói por completo, despencando até o terreo com a americana dentro, que morre com a queda.
A brasileira desce pelas as escadas até o térreo, vê o corpo, retira a peça do elevador, e corre ao encontro de sua amiga fanha. As duas entram em um outro elevador normal, de um outro prédio da faculdade, onde a brasileira conta tudo a fanha e devolve a peça. A fanha sugere nunca dizer nada do que aconteceu a ninguem. As duas se abraçam, e durante o abraço a brasileira olha para cima e percebe: a camera de segurança, onde tudo estava sendo gravado!
FIM

terça-feira, 12 de março de 2013

Um sonho que se torna Pesadelo!

O sono da protagonista da história é interrompido por um telefonema que sua mãe atende e eufórica vai contar a novidade para a filha. Meio atordoada de sono, ela não consegue ouvir muito do que sua mãe diz, mas ela desperta rapidamente ao ouvir: VAMOS MORAR EM NOVA YORK! A filha questiona: Como assim? E minha faculdade de direito? A mãe afirma que tudo estava acertado e que ela iria continuar os estudos numa faculdade bem conceituada nos EUA. A menina quase não acredita de tanta felicidade, era um sonho tornando-se realidade.
Então as duas chegam a NY, para viver em um apartamento próximo a faculdade, longe da agitação do centro de NY. No primeiro dia, andando pelo campus, a menina avisa uma mulher indiana de bikini, com o cabelo preso (colado) as costas formando um desenho único. É nesse momento que a menina sente que está em NY, pois, ela não encontraria tamanha diversidade em nenhum outro local do mundo. 
O campus era como uma cidade de interior, com lojas, mercados, e tudo que os universitários precisavam. Nossa protagonista entra numa loja e avista duas americanas provando roupas. Uma selecionava a roupa para a outra, mas acabava sempre escolhendo peças muito grande ou pequena, ou que não era do agrado da outra. Nossa protagonista brasileira começa a olhar as roupas, e encontra uma calça interessante e pega para ver, e a americana que não se interessava por nada, automaticamente vê e se interessa pela calça, toma da mão da brasileira, prova e fica perfeita. A outra americana que escolhia as roupas até então, levou nossa protagonista para fora da loja para ter uma "conversinha". Questionada de como ela sabia escolher roupas bonitas e que vestiam bem, ela respondeu que já havia trabalhado como vendedora no Brasil. Resposta essa, que foi aceita com profundo olhar de desprezo. As duas americanas então resolveram convidar a brasileira a fazer um tour pelo campus e arredores no dia seguinte.
E assim aconteceu. Caminhando pelo campus e pela cidade, podia-se perceber a diversidade com pessoas inusitadas, de todo tipo de estilo, religião, raça, etc. As três conversavam, e o entrosamento se deu automaticamente pela parte da brasileira com a americana que comprou a calça, enquanto que a outra sentia ciúmes e estava bem desconfiada da brasileira.
Durante a conversa, a americana menciona um clã no qual fazia parte. Ela disse que a maioria das meninas que faziam direito pertenciam a esse clã, que tinha um nome indígena. A pergunta surge: por que a maioria, e não todas? A resposta: porque algumas não conseguiram passar pela INICIAÇÃO.
Nossa protagonista decide entrar para o clã, e naquela noite aconteceria o ritual de iniciação. Continua...

terça-feira, 5 de março de 2013

Vida no Fundo do Mar.

Em um fatídica noite a lua se aproxima demasiadamente da terra, causando uma maré enorme que invade e engole a maioria das cidades costeiras, submergindo-as completamente.
Diante ao caos e ao número de mortos, não existe mais governo, e tudo se torna uma anarquia.
A ciência avança, através de cientistas voluntários que não lucram com suas descobertas, que as fazem para o benefício da humanidade e não mérito próprio. Eles conseguem assim, desenvolver uma pílula que permite ao ser humano respirar embaixo da água.
Embarcações diárias, levam aqueles que escolhem visitar suas antigas cidades agora submersas. Tomando a pílula, poderiam nadar por suas antigas casas, passear por sua antigas cidades.
Até que é descoberto que ainda havia ar dentro de alguns prédios, casas, construções, e poderia ser usado esse ar para se respirar quando o efeito da pílula passava, e o tempo de espera entre um pílula e outra tinha que ser respeitado.
Alguns visionários viram aí a oportunidade de criar uma nova sociedade no fundo do mar. Controlado por esses novos lideres, a sociedade do fundo do mar era colaborativa. Cada membro exercia uma função que beneficiava a todo o grupo. Utopicamente uma sociedade perfeita.
No entanto era uma farsa. Ao passo que todos se sacrificavam para o beneficio de todos, existia o grupo de lideres, os visionários, os assim chamados governantes, que não faziam nada, a não ser aproveitar-se da comunidade.
E o que me pergunto é: por que algumas pessoas ainda assim escolheram ir viver na sociedade no fundo do mar, submetendo-se a tudo isso?